Existia um pequeno dinossauro chamado Zequinha. Zequinha era um dinossauro pequeno. Ele andava calmamente pela estrada com sua bolsa nas costas. Quero lembrar que a bolsa de Zequinha é uma Company e não um Air-Bag do Honda Civic. E lá ia Zequinha andando pela estrada. De repente, no horizonte calmo das redondezas desérticas, um pequeno ponto preto apareceu. Zequinha se perguntou: "Oh não! Que será aquilo?". De repente, novamente usando esse início de frase, Zequinha viu a placa informando em que estrada ele estava: "Rota 66". "Oh não! Que será que isso significa?", pensou Zequinha. Mal ele sabia que na Rota 66 existiam perigos muito grandes. Então Zequinha continuou a andar pela estrada e observar o pontinho preto que crescia cada vez mais. Depois de muito andar e cansado daquele ponto preto idiota que nunca se aproximava, ele resolveu apressar esse conto e apertou Fast Foward. Pronto. O ponto preto depois se transformou em um barulho de motor... não! Espera. Eu não posso revelar que são motoqueiros vindo. Droga! Esquece que eu disse isso. Zequinha? Você ouviu? Não? Tudo bem. Continuemos. O ponto preto depois se transformou em... em... em... algo que não tinha forma certa, parecia uma bicicleta, mas parecia também com um Boeing. Zequinha então calmamente sentou-se no chão... no chão QUENTE!!! Levanta Zequinha, se não pega hemorróida!!! Zequinha se levantou do chão e resolveu pegar seu Big Mac que ele tinha comprado na semana passada. Ele tirou aquele lindo sanduíche da bolsa e começou a comê-lo devagar, sempre mastigando 33 vezes. De repente, três mil motoqueiros... Não, espera. Era dois motoqueiros. Dois motoqueios em suas turbinadas e hiper-frenéticas Haley-Davidson (
psiu! vou revelar um segredo, por isso tou falando baixinho. o motor das motos é de fusca mesmo, viu? é que a gente não tinha dinheiro, aí só deu pra comprar a carcaça das motos. desculpa aí, tá?) e com lindas e sensuais e eróticas garotas e com calcinhas metidas na bunda. PÁRA!!! Sem sexo na história. Zequinha é um ator pequeno e não pode ouvir isso. Elas eram freiras. Estavam indo para Phoenix. Os motoqueiros então pararam e falaram com uma voz grossa, de homem mesmo: "E aí garotão? Você é retardado ou o quê?". Então Zequinha começou a chorar. Foi muito ruim para Zequinha ouvir aquelas palavras grossas. Então, novamente utilizando esse início de frase, cada lágrima que caía no chão se transformava numa linda rosa. E Zequinha sorriu com aquelas rosas bonitas ali brotando de suas lágrimas. Então os motoqueios falaram (
tá no plural porque foi em coral): "Ih! É bixinha, é?". Então, novamente utilizando essa porra de início de frase, Zequinha encheu seu peito de fúria e ódio e... e... e... tirou um pão com pasta de amendoim da bolsa e perguntou: "Quer?", delicadamente, é claro. A putas, digo, as freiras, começaram a rir. Aí os motoqueiros ficaram com medo. Pão com pasta de amendoim, aquilo é um perigo de fibras. De repente, Zequinha que era um pequeno e singelo dinossauro, se transformou em um tremendo e hediondo T-REX!!! Afinal, essa história tava precisando de um climax mais arrojado. E então cabeças rolaram na Rota 66. Até hoje, as freiras que foram poupadas da morte, pois adoravam pão com amendoim, contam essa história no bar da Josy, num é de Josylene não, é de Josynalda.
Aí. Gostei.
Para Viver um Grande Amor
Música: Toquinha. Poema: Vinícius de Moraes
Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e pouco siso, muita seriedade e pouco riso – para viver um grande amor.
Eu não ando só, só ando em boa companhia. Com meu violão, minha canção, minha poesia.
Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! É de colher... – não tem nenhum valor.
Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama inteiro –seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora de uma espada – para viver um grande amor.
Para viver um grande amor vos digo, é preciso atenção meu "velho amigo", que porque é só, Vos quer sempre consigo iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer Que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado para chatear o grande amor.
Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade que não existe amor Sem fidelidade – para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vaidade é um desconhecedor da liberdade que traz um só amor.
Para viver um grande amor in faut, além de fiel, ser bem conhecedor da arte culinária e do judô – para viver um grande amor.
É muito necessário ter em vista um crédito de rosas na florista – muito mais, muito mais que na modista! – para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, É mesmo, é de amor, é de amor, é de amor, é de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...
Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, stronoffs – comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir para cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?
Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto, e até ser, se possível, um só defunto – prá não morrer na dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo Mas também com a "mente", pois qualquer "baixo " seu a amada sente – e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia – para viver um grande amor.
Mas tudo isso não adianta, se nesta selva obscura e desvairada não se souber achar a bem-amada – para viver um grande amor.
Filme.
Morangos Silvestres, do Ingmar Bergman. Filminho preto e branco massa. A qualidade que o Bergman faz a direção de atores é incrível, vou me inspirar nele. Bergman sempre se preocupou com a perfeição dos seus filmes, não é por menos que você não encontra um erro de continuação, iluminação, nem de direção. Os atores são fantásticos, incluindo no elenco os suecos Victor Sjöström, que também é diretor, e com a belíssima Ingrid Thulin. O filme conta a história do Dr. Izak Borg que vai receber uma condecoração honorária por ter prestado seus serviços de médico pelos últimos 50 anos. Na noite anterior ao dia da condecoração, Izak tem um pesadelo muito estranho que o deixa atordoado. Aí o filme rola em cima desse pesadelo e na relação das pessoas entre as outras. O filme é bom. Muito bom. Recomendo também
O Sétimo Selo do Bergman também.
Doidas Demais, do Bob Dolman. O filme é legalzinho. Tem uns gags engraçados e tal. É com a Susan Sarandon, que tá mais ou menos, e a Goldie Hawn, que tá fantástica. Conta a histórias dessas duas pessoinhas que nos anos do bom rock, trepavam com Jim Morrison, Frank Zappa e companhia. Aliás, a trilha sonora não é nada mal. Bem, a vida continua e as duas se separam. Se encontram 20 anos depois. Uma continua no ramo, a outra tá toda comportada. Aí blablablá pra cá, blablablá pra lá, o filme acaba. O filme é engraçado, mas clichê. Lembrou minha mãe. Ela é a cara da Susan Sarandon no filme.
A Cidade está Tranquila, do Robert Guédiguian. Bem, a cidade não está nem um pouco tranquila. O filme se passa em Marsella, e revela um lado bastante pesado do lugar. O filme conta com drogas, tiros, lágrimas, dor, humilhação, sofrimento, alegria, muito esforço, trabalho e curiosidade. Ah! Tem pouco sexo. O que é bom. Porque é melhor fazer do que ver, e é um saco assistir um filme que só tem sexo, falta de conteúdo geral. O filme conta a história de várias personagens que durante todo o filme se cruzam em vários tipos de relacionamento. O final, ave, é forte demais. Eu fiquei todo arrepiado com aquele menino tocando piando. Recomendadíssimo e tá passando no Banguê, vão assistir porra! E me chamem, porque perdi o começinho.
Eu ainda ia comentar Ata-Me!, do Almodóvar, mas eu não assisti o final, então não rola por enquanto. Eu queria falar que a mulher que procuro não é igual à Lola de
Corra Lola Corra, algumas pessoas se confudiram. Eu formulei na minha cabeça o tipo de garota que estou afim de ficar, então coloquei que acho que acharei em 6 bilhões de pessoas. Só que já corrigiram meus cálculos, me dando mais chance de encontrá-la. Tirando a metade, que é homem, ficamos com 3,000,000,000. Daí se tira bebês, crianças, pré-adolescentes e mais de 22 anos. Isso deve ficar entre os 900,000,000. Tá valendo.
Ave, meus posts estão cada vez maiores. É que tenho tanto pra te falar, mas tantas coisas nem sei dizer, o que eu gosto é mesmo de você. Beijos amores. Ah! Eu estou fazendo os blogs de novo. Vou fazer o de Nariga primeiro, depois o de Lala de novo e depois outros. Quem quiser, me diz que eu faço. Porque preciso de blogs pro meu portfolio. Ah! E vocês não sabem da maior, sabe quem me ligou? A véia da locadora. Ela quer que eu vá trabalhar lá agora. Tu acha? Mas eu vou lá conversar. Pra-la-la-lá Tititititi. Beijocas.