Eis que meu mundo desaba em conflitos internos

Tava lendo umas reportagens sobre o conceito de viver só. Cara, preciso aprender essa arte. O artigo comentava tudo sobre a arte de viver só. Desde de como ocupar a cama de casal até tomar coragem para preparar o café da manhã completo de filmes hollywoodianos. O artigo era interessante. Tinha umas técnicas de como não ter medo do escuro e como se concentrar no silêncio. Falando sobre todos os barulhos que a noite trás e o que pode fazer com que você se preocupe ou não. Esse artigo tava inscrito num das linhas de minha mão. Não acabei de ler, porque a linha se apagou. Era um artigo interessante, mas não sei quem foi que escreveu. Desculpem não poder creditar o autor. Ele merece. Viver só é um arte.

Eu enceno peças e cenas de filme durante meus banhos. Ou quando estou cagando. Adoro criar discursos de políticos, falando feito o Marilyn Manson. Ou ainda fazer uma cena de drama banhado em lágrimas de chuveiro. Adoro encenar. E acho que enceno muito melhor sozinho do que com outras pessoas me observando. Sinto que fraquejo de leve na companhia dos outros. Mas encenar é sempre muito bom. Até na vida real. Parar no meio da rua e fingir que você não sabe onde está e nem pra onde vai, isso pode ser extremamente delicioso. Olhar para alguém com aqueles olhares dos româticos atores americanos dos anos 30 e lamber os lábios, tentando fazer uma referência a sexualidade moderna, como um pedrador que observa sua próxima vítima. Carne morna. Isso tudo faz parte.

Minha vida tá um turbilhão de pensamentos e atos. Ora estou trabalhando feito um insano sem parar pra pensar, ora estou no ônibus pensando sobre minha vida e meus amores. Ah! Quem dera fosse tudo tão fácil. Quem dera as pessoas fossem idéias, que quando temos, são perfeitas, concretas e cheia de curvas precisamente pensadas. Quem dera todo lábio fosse macio. Não! Me desculpem. Há de haver os lábios duros para que possamos saber que os macios são bem mais gostosos. E assim a coisa anda. Assim a coisa se faz concreta.

Bem, escrevei meio quilo de besteiras pessoais porque a Cê mandou eu atualizar isso aqui. E ela manda na minha vida. Que eu posso fazer?

Inconstatibilidade no Pensamento ou a Imagem Reflexo da Câmara de Ecos

Eu vivi séculos da minha vida até descobrir que o que vivi não foi nada comparado ao que deveria ter vivido. Em dez anos, fui mais feliz do que os outros quarenta que vivi preso em regras, leis, preconceitos, moldes e padrões. Hoje sou deus de mim mesmo. E mim mesmo se chama deus. Pois os olhos que antes brilhavam estrelas, hoje são o céu. E a boca que sorria meio de lado, não cabe mais em meu rosto. Expandir-mos!

E a empresa foi dividida mesmo. Agora o nome é Faz (sem Comunicação, só Faz mesmo).

Ah.. Cê.. adorei seu comentário no post anterior.. ele me deixou 27% mais feliz. E olhe que isso já é um quarto da minha felicidade!!!! :) Valeu!

Beijos.