Laerte Time!
sexta-feira, novembro 29
quinta-feira, novembro 28
Quiz Time!
Faça você também Que
gênio-louco é você? Uma criação de O Mundo Insano da Abyssinia
é isso aê! mais alguns testes que fiz:
quarta-feira, novembro 27
Terrorismo Faissal Time!
Leiam essa reportagem. Pra quem não sabe, meu avô era sobrinho-neto do rei Faisal da Arábia Saudita. O sobrenome Faisal, quando chegou no Brasil, ganhou mais um "s" para ficar mais bonitinho de ser dito. Nossa família é decendente dos reais da Arábia, por incrível que pareça, mas o único link deles conosco aqui, morreu (era o meu bisavó). Não temos mais como entrar em contato com eles, e nem eles conosco (ainda bem, depois que vcs lerem a reportagem entenderão!). Essa reportagem passou ontem no Jornal da Globo, apresentado por William Waack. Boa sorte para mim...
A desconfiança era muda. Mas ganhou voz no congresso. Os políticos querem que a Casa Branca seja mais enérgica com o governo da Arábia Saudita. Que exija a prisão de terroristas e de milionários acusados de financiar o grupo Al Qaeda.
A CIA e o FBI fizeram uma lista de nove milionários que estariam financiando vários grupos terroristas. E sete são sauditas. No centro da controvérsia, está a princesa Haifa Al-Faisal, filha do falecido rei Faisal e mulher do embaixador saudita nos Estados Unidos. O casal é muito próximo da família Bush.
Um relatório da comissão de inteligência do congresso afirma que a princesa pode ter ajudado a financiar o 11 de setembro. Cheques da conta pessoal da princesa foram parar nas mãos de dois dos sequestradores que participaram do ataque ao Pentágono, em Washington.
O governo saudita diz que os cheques eram para caridade, uma prática comum na família real. O ministro das relações exteriores, Abdel Al Jubeir diz que é um absurdo sugerir que a princesa tenha algum envolvimento ou conhecimento de qualquer atividade terrorista.
A Arábia Saudita é o maior produtor de petróleo do mundo, principal fornecedor dos Estados Unidos. É o único país capaz de aumentar a produção de uma hora para outra, caso uma guerra contra o Iraque provoque queda na oferta mundial de petróleo. Também é considerado um aliado estratégico.
Mas para o congresso americano, na guerra contra o terrorismo, nem os aliados merecem tratamento especial. O senador Richard Shelby cobrou: "é preciso seguir todas as pistas. Mesmo que a trilha do dinheiro nos leve à família real da Arábia Saudita".
A tensão entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita pode aumentar. Segundo o jornal Washington Post, o conselho de segurança nacional vai recomendar ao presidente George Bush que dê um prazo de três meses para a Arábia Saudita prender quem financia o grupo Al Qaeda.
O Conselho de Segurança Nacional sugere que os Estados Unidos ajam por conta própria, caso os sauditas não tomem as providências necessárias. Hoje, o governo Bush minimizou a reportagem do jornal Washington Post. Mas não tentou apagar o incêndio. O porta-voz da Casa Branca disse que mesmo um aliado como a Arábia Saudita pode fazer mais, na guerra contra o terrorismo.
terça-feira, novembro 26
Quiz Time!
Meu Deus. Tou disponível. A quem desejar posse... :)
What kind of porno would you star in?
brought to you by Quizilla
A lot of time in silence. Desculpa povo. Nem tou entrando no MIRC tb. Mas é por causa do vestiba. Raio X. Vou tirar um da coluna toda. Que merda. Já tomaram "Lacto-purga resolve!"? Tem q tomar pra tirar Raio X. É ruim a sensação de ter seu estômago esvaziado por dois mini-comprimidos inocentes. Nunca caguei tanto. Afe.
Isso aqui (o meu trabalho) tá cada vez mais chato. Boring. Too much feelings. Tá rolando uma proposta de job perto do AM/PM. Meu Deus do céu! Lalex, eu fiz o seu blog. Só tenho que botar no ar. Prepare-se. Coming Soon!
sábado, novembro 23
Final de ano. ai ai. Lala, seu little portal está pronto. Lindinho, hein? Te amo! Beijos... Ah! Final de ano encaixa em:
Milagreiro - Odeio Djavan, mas a voz de Cássia Eller é linda. Vai por ela:
Agora vamos ter os girassóis
do fim do ano
e o calor vem desumano
tudo irá se expandir
crescer com as águas
quiçá, amores nos corações
e um santeiro,
milagreiro
prevê a dor
de terceiros
e diz que a vida
é feita de ilusão
e um santeiro,
milagreiro
prevê a dor
de terceiros
e diz que a vida
é feita de ilusão
aquela que um dia o fez sonhar
se foi com o outro
no dia em que os dois
se casariam por amor
ele aluou
hoje o seu pesar
cintila nos varais
usou as sete vidas
e não foi feliz jamais
toda a imensidão
passou pela vida
e foi cair na solidão
mais um santo para esculpir é o que lhe vale
pra evitar que o rancor suas ervas se espalhe
sexta-feira, novembro 22
Começou Harry Potter. E daí? Fuck off and die. Vou assistir sim, pra poder criticar. Odeio aquele menino e toda as suas palavras. Desculpe Adesão, mas eu tinha que dizer isso aqui. Sei que você vai me espancar. Pero... no hay que hacer. Eu tava tão feliz, mas agora vou resolver minhas histórias. Vi um monstro. Olhos verdes, cabelo amarelo, azul, bugalhos laranjas. O que é bugalhos? Lá vai:
Bugalho: s. m., excrescência globular que se forma nas folhas das carvalheiras pela picada de um insecto; noz de galha esférica; conta do rosário; globo ocular; qualquer objecto do feitio da galha.
Adicione algo na vida de alguém. Bleh!
quinta-feira, novembro 21
Ai ai. A vida nos traz cada coisa boa. E ruim também (Nelson Rodrigues já iria dar aquela famosa coçada na garganta: Ram-Ram!). Mas tou feliz. Vou sair do meu (três anos) emprego, talvez (não está certo!) mudar de cidade e viver a lá bon vivant! Ahahahah. Espero vocês na esquina. Agora uma boa:
Cartas ao Papai Noel Estressado (e Grosso!!!)
Querido Papai Noel
Por favor!!! Por favor!!! Por Favor!!! Por favor!!! Dá um cachorrinho pra mim!!! Por favor!!! Por favor!!! Por favor!!!
Com imploração,
Juninho
Querido Juninho!!!
Esse tipo de imploração funciona melhor com os seus pais, já que você é adotado (ops falei!!! agora já era) e eles te toleram demais... Já comigo não funciona... Comigo o buraco é mais embaixo... Pare de ser mala!!!
Vou te dar mais outro pijama!!!
Papai Noel
__________________________________________
Querido Papai Noel
Tenho sido uma boa menina este ano. A única coisa que peço é paz e amor para o mundo...
Com amor,
Sara
Querida Sara:
Voce anda fumando maconha???
Papai Noel
Que cara mais grosso... Ah! Visitem o site do Pudim, é muito bom. Tem uma cara muito boa. Beijos.
tanta fonte massa... ui... lala... vou refazer o teu site. prometo. tou com umas idéias aqui. hmmmmm.
Tá bom. Estou com um sorriso de rótula a rótula, pregado com fita metálica (esqueci o nome) e com cada dentinho mais redondinho que o outro. Soube de algo bom pra mim e bom pra quem eu amo. Ai. As coisas acontecem. Meus cadaços chegaram, acho. Ei! Quem é você? Ah! O descobridor dos cadaços. Sei. Sei. Não. Eu pedi cadaços novos, não "cabaços nossos". Ai, que coisa erótica mais vulgar. Balança e fura a vulva, então! Cadê aquele misero centavo? Ah-ra! Sei quem é você. Revele-se! Desculpem por não entrar no MIRC hoje. Estive atualizando minha lista de fontes pro pc. Ahahahaha. Sei lá.
quarta-feira, novembro 20
Tou aqui. Fazendo exercícios de inglês, baixando provas do vestibular. Vou sentar o cu pra estudar agora. Sei que é tarde, mas prefiro assim. Escutando Beatles e gozando. Saudades de alguém. Saudades de outros. Ai. Onde tava aquele Danoninho? Cadê os meus novos cadaços, quero correr. Quero flutuar. Voar junto com porcelain_, nariguinha...
terça-feira, novembro 19
Billie Jean/Eleanor Rigby Pra você, Alê!
She was more like a beauty queen from a movie scene
I said don't mind, but what do you mean I am the one
Who will dance on the floor in the round
She said I am the one, who will dance on the floor in the round
She told me her name was Billie Jean, as she caused a scene
Then every head turned with eyes that dreamed of being the one
Who will dance on the floor in the round
People always told me be careful of what you do
And don't go around breaking young girls' hearts
And mother always told me be careful of who you love
And be careful of what you do 'cause the lie becomes the truth
Billie Jean is not my lover
She's just a girl who claims that I am the one
But the kid is not my son
She says I am the one, but the kid is not my son
For forty days and for forty nights
The law was on her side
But who can stand when she's in demand
Her schemes and plans
'Cause we danced on the floor in the round
So take my strong advice, just remember to always think twice
(Do think twice)
She told my baby we'd danced till three, then she looked at me
Then showed a photo my baby cried his eyes were like mine (oh, no!)
'Cause we danced on the floor in the round, baby
People always told me be careful of what you do
And don't go around breaking young girls' hearts
She came and stood right by me
Then the smell of sweet perfume
This happened much too soon
She called me to her room
Billie Jean is not my lover
She's just a girl who claims that I am the one
But the kid is not my son
Ah, look at all the lonely people
Ah, look at all the lonely people
São tantas emoções, diria o rei. Eu fui rebaixado à Monitor, mas beleza. Eu tou feliz. Seria Deus um umbigo falido? Não, Não. Ele nasceu sem pau, que nem a GiGi, mas num era umbigo não. Masturbadores em posição, eeeeeee vai! Não sei se devemos escutar aqui ou ali. Só tou com saudade, sabe? Saudade de pessoas. Aliás, poucas pessoas. Mas amo. Amo gente. Nada de lambisgóia por aqui. Ahahahaha. Mamãe matava ratos com piadas sem graça. Aquilo ali, olha! Olha Calvin!
segunda-feira, novembro 18
Björk Time! Essa mulher é tudo e aquilo ali no canto da parede.
All is Full of Love
You'll be given love
You'll be taken care of
You'll be given love
You have to trust it
Maybe not from the sources
You have poured yours into
Maybe not
From the directions
You are
Staring at
Twist your head around
It's all around you
All is full of love
All around you
All is full of love
You just ain't receiving
All is full of love
Your phone is off the hook
All is full of love
Your doors are all shut
All is full of love
rics here"
Não me perguntem desse final... suspeito!
O Lúpia Lírica tá com uns poemas legais. Confiram aí!
domingo, novembro 17
Mil desculpas. Não dormi em casa esses dias (Adesão! Adorei ontem, viu?). Só tô mandando mensagem hoje. Leiam o Never the Same Girl Twice, tem um texto lá bem legal. Aliás, tem vários. Beijos.
sexta-feira, novembro 15
O que ainda tou fazendo acordado? Será que vou morrer? Aí! Meu Deus! Olha a hora, João! Olha a hora.
É tão bom fazer alguém feliz. Você se faz feliz twice!
"Ninguém me ama,
Ninguém me quer,
Ninguém me chama de Baudelaire"
Desculpa o texto imenso... esse é velhinho. Acho que eu fazia o segundo ano, ou seja, tinha 16 anos. Já trabalhava e odiava acordar cedo. O texto é corrido assim mesmo. So... have fun!
Entre Lerdos e Desinteressados
Sempre no mesmo horário, às vezes uns segundos a menos, acordo. Meus olhos tentam se levantar mais existem um fardo chamado cansaço pulando em cima deles. A boca se perde em bocejos e monossílabos incontroláveis que ainda tentam se lembrar de um movimento descansado e relaxado em cima do travesseiro. Meus dedos se tocam em movimentos retardados e lerdos e se levantam com uma força morta e extremamente fraca. Eles tocam a borda da cama, a qual me guardou durante toda a noite, em um sono inesquecível. Finalmente, mas não felizmente, me levanto e me dirijo ao banheiro. Com um andar em passos largos e sem vontade, sou observado por um ser. Esse mesmo ser me criou dentro de seu ventre e só por sua causa, eu estou ali quase que acordado. Minha mão vacila e acaba batendo fracamente na parede inerte. Meus olhos ainda se esforçam para levantar, eles quicam em uma plataforma de cílios ainda sujos. Esses mesmo olhos choraram de ódio na noite anterior e por isso acho que tive um mal sonho. Se bem que o que tive não era bem um sonho. Ainda em direção ao banheiro, sou observado com cautela pelo ser que criou e educou. Lhe passo um olhar desaprovador, uma insinuação de que tudo aquilo não devia estar acontecendo. Ela me olha e me dá um sorriso. Esse sorriso se parece mais como um revitalizante do que um apoio físico do cansaço. Eu passo pelas portas e por final, entro no banheiro. Aquela luz amarelada me bate criando pequenas bolas de luz no meu olho. A toalha sempre está lá. Meus olhos finalmente se levantam e eu consigo ver uma criatura com cabelos desorganizados e uma face de uma comida rejeitada e jogada fora pelo seu gosto amargo. Seus fios do cabelo brigam por um local confortável, mas acabam um subindo no outro. Meus olhos se direcionam para a porta, a qual é fechada pela minha mão ainda fraca e sem força. A trava da porta é ativada. Meus dedos voam para a parte superior do meu calção, só não digo pijama por ser uma roupa comum de ser usada enquanto permaneço em casa. Ele desce e junto a minha pequena e branca cueca vai junto. Meus dedos deslizam sobre a minha pele e encontram o chão duro e frio. Minhas pernas parecem grandes colunas pesadas que se esforçam para poderem se levantar. Na minha mente vem uma imagem de uma garota, a qual eu devo toda a felicidade que me resta. Meus olhos piscam e vejo novamente aquela criatura raquítica que se move em direção ao chuveiro. Passo pelas portas de vidro e finalmente encontro o meu despertador, o chuveiro. Ao ligar o chuveiro, uma água quente desce pelos pequenos buracos e encostam no meu pé, estrategicamente posicionado para sentir a temperatura perfeita. Instantaneamente eu mergulho naquela queda "hidro-despertadora". O frio que sentira antes, agora se dissipa em vapor. Eu me movimento de um lado para o outro até me molhar todo com aquela água aquecida. Segundos depois, me encosto no mais antigo apoio para o homem, a parede. Lá, eu deixo meu ombro direito se deitar em seus tijolos cinzentos e coloco meu pé direito em cima do esquerdo. Meus braços se cruzam e a água que cai faz um barulho relaxante. Meus olhos não suportam aquele conforto meio que estranho e em pé, eu durmo. Dormir seria algo muito forte, eu diria descanso. Alguns minutos após, eu acordo com o mesmo barulho que me fez dormir. Quando o barulho se torna repetitivo, ele se torna abusado e ensurdecedor. Me acordo e me lembro que existem pontos importantes que devo chegar para poder finalmente descansar. Me jogo para frente, mesmo com a força fraca. Minhas mãos vão em direção aos condimentos que permitem que meu cabelo permaneça como ele deve ficar. Mesmo achando que eles não melhoram nada, passo os condimentos sem vontade e finalmente chego à última parte, o sabonete. Com esse, eu limpo todas as impurezas que adquiri durante meu sono nada relaxante. Depois de fechar o chuveiro, abro a porta de vidro e pego minha toalha. Ela se lança em um ato insano de flutuação, se jogando em mim como um vento. Eu me seco, ou pelo menos parcialmente. Me dirijo à pia e me penteio. Agora, infelizmente não se pode ver aquela criatura, pois o vapor dominou o espelho como vermes a um corpo morto. Eu abro a porta e vou em direção ao meu quarto. O dia já se passou e eu me encontro na parada de ônibus, são cerca de quatro e cinqüenta e sete da tarde. Observo o ônibus vir em seu movimento lento. A porta se abre em frente de mim, eu instantaneamente entro. O motorista me observa com um olhar analisador. "Eu pareço um produto? Tenho que ser aceito aqui?". Logo o motorista estende sua mão e eu lhe entrego o dinheiro. Quando levanto minha cabeça e visualizo todos aqueles passageiros olhando para mim, penso que sou um próprio manequim usando roupas de lojas diferentes e as pessoas analisando se está bom ou se devia mudar algo. Algumas só dão uma olhada e logo depois desviam para a janela. O vento frio do ar condicionado jorra-se em meus cabelos ainda molhados me dando uma sensação refrescante. Procuro um lugar, de preferência na janela, e me sento. Obrigatoriamente, a pessoa que está próxima, me olha. "Sou um imã!", penso. "Essa pessoas devem ter olhos de ferro". Alguns minutos depois, elas desviam o olhar. Eu fico em meu lugar, vislumbrando a bela paisagem do mar verde e um céu azul com uma pequena lua escondida na claridade do dia. Meus pensamentos acabam se perdendo e me lembro da garota. Agora ela é vista com mais detalhes. Seus olhos me encaram e eu tento observá-los melhor, forçando minha imaginação. Mas me perco novamente e sinto cheiro de café. O ônibus passa em frente da fábrica e o cheiro penetra nos narizes de todos. Escuto um gemido monossílabo e solto um pouco a boca, deixando-a deslizar pelo meu rosto. Volto para a paisagem e logo chego na hora da descida. A noite se aproxima e as nuvens em seus tons alaranjados se despendem do ônibus. Eu vou em direção ao meu posto, no qual terei de exercer meu cargo. Vou andando pela calçada e me perco novamente em pensamentos e criações perdidas, que logo virarão um livro. Mas acabo chegando na porta do posto. Um grande totem me observa e registra minha entrada. Entro pela porta principal e sou recebido por uma das criaturas a quem eu sirvo. Um sorriso, como sempre, é dado. Todos os sorrisos são falsos, todos sabem. Assim como as perguntas do estado físico e mental, se está tudo bem. Me dirijo ao cento do posto, abro a porta e vejo que lá já estão alguns dos que sirvo. Como sempre, sem sair da rotina, digo o mesmo "olá" e eles me respondem da mesma forma. Um dos companheiros de cargo me recebe e percebo que ele não é o único funcionário no estabelecimento. Logo, digo o mesmo "olá" para todos. Um bocejo é dado disfarçadamente, logo escondido por uma mão fechada. Livros e revistas observam a circulação do meio e telas radioativas mostram o que precisa ser visto. O companheiro de cargo me instrui do que devo fazer em meu turno, ou pelo menos devia me instruir. Me sento na cadeira acolchoada e sinto que meu cansaço começa a crescer a partir dali. Meus olhos piscam atrás de uma visão dos dias antigos, quando dormia um pouco mais e era mais relaxado. De repente, minha mente me alerta: "Simpatia! Simpatia". Logo meu primeiro serviço tem que ser exercido e um sorriso é dado em direção ao ser. Vozes diferentes, sonorizações e elogios são feitos para conquistar a simpatia de todos. Tem os estressados que não suportam gracinhas, mas mesmo assim tento puxar uma coisa para que faça surgir pelo menos um sorriso falso. Sugerir é uma das coisas que mais faço. Esse, aquele. Tudo bem explicadinho. Sempre que digo não, vem a explicação atrás. Nada melhor que satisfazer os seres. E no final, eu paro e recebo ordens. Algumas reclamações, pois ninguém é perfeito. Elogios, a melhor parte. Piadas e histórias são contadas e laços de amizade são feitos para que os seres se sintam bem. Chegam os apressados, não suportam esperar. Mas infelizmente, para eles, têm que esperar. Tudo na base da ordem de chegada. Facilidade de controle. Alguns seres fazendo barulho, "shh....". O silêncio tem que existir, chiados e os pequenos e rápidos barulhos que quebram toda uma cadeia de silêncio. Educados e não respeitosos. Crianças e idosos, todos seres. Programas da tela radioativa me ajudam e me fazem concluir meu trabalho. No final da noite, o fardo. Desligo tudo, pelo menos tento me lembrar. Saio e vou em direção a antiga parada de ônibus. São quase dez e treze da noite e espero ansiosamente o meu ônibus. Depois de falar com o ser que me acorda, vou ao encontro da cama. É um casulo, uma concha que me aceita como comida. Acolchoada e confortável. Me deito e minha mente se perde. A garota corre em minha direção. Ela me beija e finalmente recebo uma recompensa pelo dia cansativo. Era apenas uma ilusão recompensadora desse dia penoso. Meus olhos se fecham e se perdem numa névoa recheada de sonhos.
Boring Time!
Tou só, puto, conexão lenta, sem nada pra fazer e amanhã é feriado. Dá pra acreditar? Kill me! Ahhhhh...
quinta-feira, novembro 14
Bebel Gilberto... no words...rules! É pra você Lala.
Samba da Benção
É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Mas prá fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
Senão não se faz um samba não
Fazer samba não é contar piada
E quem faz samba assim não é de nada
O bom samba é uma forma de oração
Porque o samba é a tristeza que balança
E a tristeza tem sempre uma esperança
De um dia não ser mais triste não
Põe um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba não
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração
É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração
Non Sequitur Time!
Diga /non sécuitur/. Esta expressão latina significa, literalmente, "não se segue"; nela podemos facilmente perceber a presença do verbo sequo, avô de tantas palavras no Português: seqüência, seqüela, séqüito (ou séquito), sequaz, entre outras. Na Lógica, de onde ela proveio, designa um grupo de argumentos defeituosos (é uma falácia, portanto) em que as inferências ou conclusões não resultam logicamente das premissas apresentadas. É, portanto, uma expressão de crítica, de reprovação ao raciocínio de alguém, e não se espante se a pessoa acusada de cometer non sequiturs ficar infeliz (ou furibunda!) com o comentário.
quarta-feira, novembro 13
Adeus... Olga.
Meu Ser
Sei que é injustificável o que fiz, mas fiz. Realizei a preparação da despedida mais triste e deprimente que existe. Ao ser que vai :tristeza; ao ser que fica: solidão. Mas ao fazer tais preparos, também perdi um pedaço de mim. Júlio nunca perdoará o que fiz e nem a minha própria consciênica faria o mesmo. Minha mãe sempre me perguntava se iria continuar achando que era pequeno pro resto da vida, mas hoje percebo que ainda acho isso. Sou pequeno de caráter. Sou pequeno de consciência. Sou apenas um pequeno e reprimido ser. Acho que nem aguento mais ouvir essa palavra.
Mas os preparos eram simples. Simples até demais. A mala só com as roupas de viagem, não iria precisar de mais roupa lá. Lembro-me de umas linhas de palha presas na corda que servia de âncora para o navio. Elas giravam em torno de si e ao mesmo tempo, da corda. Essa corda longa e grossa, casa de tantos fungos, micróbios e bactérias. Mas pelo menos tem caráter. Eu, não.
Já imaginou a cabeça de Júlio? As imagens que passavam na cabeça dele. Os olhares, os lábios, os sorrisos, os dias felizes... tudo isso vivido por ele e ela. Mas infelizmente, tive que realizar isso. Ela agora não é mais uma de nós. Talvez seja, mas não no mesmo estado físico que nós. Ela tinha caráter. Ele tinha caráter. Eu não. E me envergonho disso. Me envergonho tanto, que não suporto a dor daqueles olhos cheios de lágrimas. Me envergonho tanto, que choro ao lembrar dos sons monossílabos saídos da boca de Júlio ao saber da "morte" dela. Choro ao lembrar que meu caráter ficou em uma bala de chocolate na infância, a qual escondi atrás de um armário da minha mãe. Pena que demoliram a casa. Meu caráter foi junto.
Desculpa Olga. Desculpa Júlio.
Adeus.
Sorrow (Bad Religion)
Father can you hear me?
How have I let you down?
I curse the day that I was born...
And all the sorrow in this world...
Never did get to the herding ground
Where all good men are trampled down
Just to settle a bet that could not be won
Between a prideful father and his son
Will you guide me now, for I can't see
A reason for the suffering and this long misery
What if every living soul could be upright and strong
Well, then I do imagine...
There will be Sorrow
Yeah there will be Sorrow
And there will be Sorrow, no more
When all soldiers lay their weapons down
Or when all kings and all queens relinquish their crowns
Or when the only true messiah rescues us from ourselves
It's easy to imagine...
There will be Sorrow
Yeah there will be Sorrow
And there will be Sorrow, no more
porcelain_ não tá na net. Queria falar com ela. Amanhã. Algum dia.
terça-feira, novembro 12
Eu sabia! O IMDB comprova... Tobor existed! He lived! E lá diz: "Man-Made monster with every human emotion". Que dirão nossos filhos das banheiras cheias de patos amarelos? Os patos não são meus. Nem seus. Nem de ninguém. Se alguém escutar algo, me diga.
Eu digo textículos Lala, não por serem pequenos, mas pelo valor sentimental que há em cada palavra. Ugh! Que piegas!
Sem Comiseração das Tripas Fetais
Não sei se me refiro aos choros. Acho que me refiro aos suspiros. Sim! Aos suspiros! Uma tentativa frustrada de viver além dos sons que me trouxeram o problema dos cegos, a loucura. Não consigo suportar os choros. Não consigo suportar as crianças. Não consigo viver em círculos repetitivos e monótonos. A vida me trouxe o pior de todos os pecados, o canibalismo. Relato minha sanguinária vida sem pudor nem compaixão. Vivo de morte, morro da vida. As minhas lágrimas já não são mais gotas, mas sim lembranças. Essas lembranças lembram o choro e a agonia das crianças perante a morte. Sem morte, sem vida. Sem vida dentro de mim, não sobrevivo nem mais um instante.
Em um bairro pobre, sete cestos de lixos guardam oito crânios de fetos. Os crânios foram removidos com a força. Fetos entre dois a quatro meses. O detetive Lázaro, junto com seu parceiro Luis, pesquisam sobre os crânios e percebem que o DNA da mãe é o mesmo e o do pai varia para cada feto. É dada uma revista no bairro e acaba-se encontrando a casa de Anabel. Uma casa abandonada com restos de corpos de fetos na geladeira e muitas fotos de ultra-som espalhadas na parede. Encontra-se também um prato, recém posto à mesa, com o tronco de uma criança.
O sexo se desenrola como um pergaminho nas mãos do diplomata. Três homens, apenas um corpo feminino. O orgasmo chega logo e não se sabe quem ficará com o cargo fraterno. Mas isso é tudo uma ironia. O produto acabará em uma boca, não em um braço. Viva a esse círculo fechado de sobrevivência.
Lázaro está confuso. Não sabe se permite que sua filha saia de casa às onze da noite pra voltar às quatro da manhã. Ele fuma e pensa. Negativo. Ela se tranca em seu quarto aborrecida. Ele apenas continua refletindo. Pensa nos crânios e nos ultra-sons.
Como uma flor... nascem frases, poeminhas e versos absortos:
"Que beleza tem um gato torto?
A mesma beleza de uma rato morto?
Seria deus um mendigo roto?"
Amor à Flor da Pele (In the Mood For Love): O filme é fantástico. Mostra como somos sensíveis e tão leves ao zéfiro do amor. Somos tão facilmente carregados pelo instinto ou pelo simples, delicado e tentador desejo que fazemos loucuras e até aventuras por apenas uma coisa em troca: prazer. Como já diria Nelson Rodrigues: "o homem gosta de sofrer". E é isso que mais fazemos na vida. Por isso existimos.
escute a jubileu, relaxe e goze. Mas tenta lembrar de Tobor aí, por favor!
we don't remember Tobor... sniff... sniff... ninguém lembra do robô mais trash da história do cinema... superemos...