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vida simples, pensamento elevado.

quarta-feira, novembro 27

Terrorismo Faissal Time!

Leiam essa reportagem. Pra quem não sabe, meu avô era sobrinho-neto do rei Faisal da Arábia Saudita. O sobrenome Faisal, quando chegou no Brasil, ganhou mais um "s" para ficar mais bonitinho de ser dito. Nossa família é decendente dos reais da Arábia, por incrível que pareça, mas o único link deles conosco aqui, morreu (era o meu bisavó). Não temos mais como entrar em contato com eles, e nem eles conosco (ainda bem, depois que vcs lerem a reportagem entenderão!). Essa reportagem passou ontem no Jornal da Globo, apresentado por William Waack. Boa sorte para mim...

A desconfiança era muda. Mas ganhou voz no congresso. Os políticos querem que a Casa Branca seja mais enérgica com o governo da Arábia Saudita. Que exija a prisão de terroristas e de milionários acusados de financiar o grupo Al Qaeda.
A CIA e o FBI fizeram uma lista de nove milionários que estariam financiando vários grupos terroristas. E sete são sauditas. No centro da controvérsia, está a princesa Haifa Al-Faisal, filha do falecido rei Faisal e mulher do embaixador saudita nos Estados Unidos. O casal é muito próximo da família Bush.
Um relatório da comissão de inteligência do congresso afirma que a princesa pode ter ajudado a financiar o 11 de setembro. Cheques da conta pessoal da princesa foram parar nas mãos de dois dos sequestradores que participaram do ataque ao Pentágono, em Washington.
O governo saudita diz que os cheques eram para caridade, uma prática comum na família real. O ministro das relações exteriores, Abdel Al Jubeir diz que é um absurdo sugerir que a princesa tenha algum envolvimento ou conhecimento de qualquer atividade terrorista.
A Arábia Saudita é o maior produtor de petróleo do mundo, principal fornecedor dos Estados Unidos. É o único país capaz de aumentar a produção de uma hora para outra, caso uma guerra contra o Iraque provoque queda na oferta mundial de petróleo. Também é considerado um aliado estratégico.
Mas para o congresso americano, na guerra contra o terrorismo, nem os aliados merecem tratamento especial. O senador Richard Shelby cobrou: "é preciso seguir todas as pistas. Mesmo que a trilha do dinheiro nos leve à família real da Arábia Saudita".
A tensão entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita pode aumentar. Segundo o jornal Washington Post, o conselho de segurança nacional vai recomendar ao presidente George Bush que dê um prazo de três meses para a Arábia Saudita prender quem financia o grupo Al Qaeda.
O Conselho de Segurança Nacional sugere que os Estados Unidos ajam por conta própria, caso os sauditas não tomem as providências necessárias. Hoje, o governo Bush minimizou a reportagem do jornal Washington Post. Mas não tentou apagar o incêndio. O porta-voz da Casa Branca disse que mesmo um aliado como a Arábia Saudita pode fazer mais, na guerra contra o terrorismo.