D'as Norma's.
É de praxe. Bota uma musiquinha lounge e senta a bunda na cadeira. Se quiser, copia e cola e imprime. Tá livre. Fica na boa.
O Lúcio é o típico cara legal. Super gente boa, manda ver nas piadinhas. Tem umas sacadas super rápidas. O Lúcio sempre foi desses de se jogar na vida. Boa a história do Lúcio. Talvez a história de todos nós. Dia de Carnaval era pular feito um louco. Frio, simplesmente, enfeitaçava o Lúcio. Era serra pra cá, montanha pra lá. Conheceu a Estela. Ih! A Estela também, figuraaaaça. Dançava pra caramba. E dançava tudo. Menina sapeca, sempre com jeito de menina. Encantava todo mundo.
O Lúcio, que era super gente boa, começou com essas nóias de perder alguém. A insegurança da felicidade. "Tristeza não tem fim, felicidade sim", dizia o poeta. "Ah, foda-se!", dizia o Lúcio. E ia vivendo. Tava ali pra curtir mesmo. Queria ser muito feliz. E era. A Estela era super gente boa e sacava qual era a dele....
Aqui acaba a história do Lúcio. E da Estela também. Não porque a história tenha um fim, pois não terá, mas porque minhas veias que estimulam a parte criativa do cérebro, entupiram. Eu quero mostrar agora as linhas das minhas mãos pra vocês lerem. Quero que vocês leiam rugas, sinais e músculos. Sorrisos, lágrimas, movimentos de dedos. Ou seja, quero ser visto e não lido. Quero ser tocado e não exposto.
Assim dizia o poeta.