tobor e o amanhecer antecipado em seu dia.

vida simples, pensamento elevado.

segunda-feira, março 29

Projetos antigos, vida nova, ano novo

Pois bem. Tava relendo esse blog, pelos arquivos que ficam ali a esquerda, e vi uns posts antigos. Estranho, eu me achei estranho. Eu era daquele jeito? ehehhehe... Patético. Mas a gente cresce e reparar esse crescimento é engraçado. Principalmente nos textos. A gente começa a esculpir melhor. Começamos a catar palavras melhores, mais profundas. E daí a gente se estica nesse mundo. E tava relendo esse blog. E me vendo bobo, criança. E vi um projeto antigo, que nem andou. Fotos debaixo da água. Mas num vou falar nada a respeito.

Só uma coisa: Quem arranjar uma piscina funda e disponível para uso completo (isso quer dizer que vai ter gente entrando com roupa, móveis e etc.) ganha um beijo e um ticket pra participar do dia do ensaio. EHehhehehehehhe... e um obrigado do tamanho do mundo!!!

Como diria minha amiga Syrin: küsse.

sexta-feira, março 26

A felicidade não tem fim



Pra mim, essa foto é a imagem da felicidade. Sorrisos verdadeiros, comunicação perfeita. Hoje em dia, a gente não ri mais assim. Se prende em sorrisos envergonhados, em sorriso de companherismo, em sorriso de batatas sorriso. Preso e extremamente parecido com todos os outros sorridos. Precisamos rir mais do poste torto, do cachorro manco, da ironia, das brincadeiras, das crianças. Ah... quero ser criança pra sempre e que me alma cresça. Que sua alma cresça.

Essa foto é de uma amiga minha quando ela era pequena. E seus dois comparças são criaturas anônimas.

quinta-feira, março 25

O mundo estagna na ignor?ncia das pessoas




Pois ?. P?s o p? em cima da mesa e disse: "Eu sou o chefe, quero assim." E foi assim que alguns fumantes logo se jogaram no ch?o. A patricinha da turma de Cont?beis se descabelou e correu para o banheiro chorar por todas as maldades praticadas na noite passada. O gord?o, que limpava p? de caf?, olhou pra cima e rezou logo um mantra budista. E foi assim que o balde rolou. Era gente chorando, era guri sorrindo, era tev? caindo, era papel voando, era m?sica rolando, era dinheiro queimando, era sujeira pra todo lado, era o chefe assustando gente mijando.... "Seu Luiz!!! Mija direito!!! Porra!!! T? demitido!!!". E foi assim que o balde rolou. E vai ser assim que vai ser. O balde rola e o mundo embola. Vamos embol?, vamos embol?. Cai de lado, levanta, cai do outro. E assim a vida continua.

Eu vou come?ar a colocar foto por aqui mesmo. A merda do Fotolog n?o me deixa postar fotos. Pois bem. Quem precisa deles quando se tem um blog e um sitezinho pra hospedar a fotinha? N?o ? a mesma coisa, mas t? valendo.

quarta-feira, março 17

Uma Homenagem a Minha Infância

Recebi esse texto por e-mail e dedico ele a quem viveu minha infância: Rafa, Lala, Pedro (meu irmão).. isso é com vocês.

Pensando bem, é difícil acreditar que estejamos vivos até hoje! Quando éramos pequenos, viajávamos de carro (aqueles que tinham a sorte de ter um...) sem cintos de segurança, sem ABS e sem air-bag! Carne era comprada no açougue, sem muita >fiscalização (e era fresquinha).
O único plano de saúde que existia era o Inamps. Os vidros de remédio ou as garrafas de refrigerantes não tinham nenhum tipo de tampinha especial... Bebíamos da torneira e nem conhecia água >engarrafada! A gente andava de bicicleta sem usar nenhum tipo de proteção... E passávamos nossas tardes construindo nossas pipas ou nossos carrinhos de rolimã.
A gente se jogava nas ladeiras e esquecia que não tinha freios até que déssemos de cara com a calçada ou com uma árvore... E depois de muitos acidentes de percurso aprendíamos a resolver o problema.... SOZINHOS....!!!!! Nas férias, saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo; nossos pais às vezes não sabiam exatamente onde estávamos, mas sabiam que não estávamos em perigo.
Não existiam os celulares! Incrível!!!!!!!! A gente procurava encrenca. Quantos machucados, ossos quebrados e dentes moles dos tombos... Ninguém denunciava ninguém. Eram só "acidentes" de moleques: na verdade nunca encontrávamos um culpado. Você lembra destes incidentes? Janelas quebradas, jardins destruídos, as bolas que caíam no terreno do vizinho... Existiam as brigas e, às vezes, muitos pontos roxos... E mesmo que nos machucássemos e, tantas vezes, chorássemos, passava rápido; na maioria das vezes, nem mesmo nossos pais vinham a descobrir... A gente comia muito doce, pão com muita manteiga... Mas ninguém era obeso... No máximo, um gordinho saudável...
A gente dividia uma garrafa de suco, refrigerante ou até uma cerveja escondida, em três ou quatro moleques, e ninguém morreu por causa de vermes! Não existia o Playstation, nem o Nintendo... Não tinha TV à cabo, nem videocassete, nem Computador, nem Internet... Tínhamos, simplesmente, amigos! A gente andava de bicicleta ou à pé. Íamos à casa dos amigos (sem precisar ligar antes avisando), tocávamos a campainha, entrávamos e conversávamos.... Sozinhos num mundo frio e cruel!!!!!!!! Como sobrevivemos????!!! Inventávamos jogos...
Com pedras, feijões ou cartas... Brincávamos com pequenos monstros: lesmas, caramujos, e outros animaizinhos, mesmo se nossos pais nos dissessem para não fazer isso! Alguns estudantes não eram tão inteligentes quanto os outros, e tiveram que refazer a segunda série. Não se mudavam as notas e ninguém passava de ano, mesmo não passando... As professoras eram insuportáveis! Não davam moleza...
Os maiores problemas na escola eram: chegar atrasado, mastigar chicletes na classe ou mandar bilhetinhos falando mal da professora... Correr demais no recreio ou matar aula só pra ficar jogando bola no campinho ... As nossas iniciativas eram "nossas", mas as conseqüências também! Ninguém se escondia atrás do outro...
Os nossos pais eram sempre do lado da Lei quando transgredíamos as regras! Se nos comportávamos mal, nossos pais nos colocavam de castigo e incrivelmente nenhum deles foi preso por isso! Sabíamos que quando os pais diziam "NÃO", era "NÃO".
A gente ganhava brinquedos somente em ocasiões especiais, não todas às vezes que ia ao supermercado... Nossos pais nos davam presentes por amor, nunca por culpa... Por incrível que pareça, nossas vidas não se arruinaram porque não ganhamos tudo o que gostaríamos, que queríamos... Esta geração produziu muitos inventores, artistas, amantes do risco e ótimos "solucionadores" de problemas...
Nos últimos 50 anos, houve uma desmedida explosão de inovações, tendências... Tínhamos liberdade, sucessos, algumas vezes problemas e desilusões, mas tínhamos muita responsabilidade... E não é que aprendemos a resolver tudo? Sozinhos... Se você é um destes sobreviventes...

sexta-feira, março 5

Terrific

- Ando assistindo bons materiais.
- E você acha que isso vai te fazer um bom profissional?
- Passa os biscoitos.
- ...
- Acho. São bons materiais. Bons vídeos. Me faz criar melhor. Aumenta meu horizonte.
- Que horizonte?
- O que você quer dizer com isso?
- Não pergunte. Responda.
- Eu imagino. Tenho boas idéias.
- A margarina.
- Eu queria tentar arranjar um trabalho lá fora.
- Então anda, come logo aí.
- Mas não vou procurar muita coisa.
- Sabe que te apoio.
- Pagou a luz?
- Ai meu deus.
- Porra Júlia!
- Desculpa. Pago hoje.
- Eu talvez não venha jantar.
- Então vou onde você tiver e a gente janta fora.
- Não. É que... preciso... resolver alguma coisa.
- Mistério?
- Deixa de pensar besteira.
- Diga onde você vai estar.
- Não sei. Na casa do Armando.
- Certo. Ligo pra lá.

Três dias atrás um mundo de coisas aconteceram. E eles estavam ausente de todas as mentes, inclusive a deles. Ele na casa de sua mãe e ela atrás de um homem na internet. Um dia se casaram. Um dia brigaram. Um dia choraram. Um dia riram. Um dia se deitaram. Um dia não se levantaram. Um dia não existia mais nada. Doze anos e a cidade mudou. Trinta anos e ninguém mais lembrava deles, nem eles mesmos. Pois existem passos que você dá que não tem retorno e direções que você vai que não têm fim. Escolhas certas? São as suas.

segunda-feira, março 1

E as coisas começam a andar.

Esse post é singelo em sua soberania.

Só pra dizer que as coisas vão andando.

Deixa cair a panela não.

Cata coquinho.

Cavaquinho. Ugh!

Mata leão.

Mate.

Gelo dois copos suco coca.

E ainda outra viagem de cola.

E eninacreep dá as caras em minha casa. Seja bem vinda. Demorou pra chegar.