tobor e o amanhecer antecipado em seu dia.

vida simples, pensamento elevado.

sexta-feira, abril 25

Hey-hey-hey-hey-hey.... tanananã! hey-hey-hey-hey-hey. Estamos de volta. De tantos fatos, estou farto. Com o saco cheio, não de saco cheio. Frases, verbos, letras, atos, muitos atos. Mega poster boy, where are you? Estou aqui, toddy. Bem, não serei breve... mas retrógrado. Então, tudo começa ontem. Vou fazer isso até o último dia que postei. Sejemos feliz. Boa sorte.

Ontem eu não fiz nada de especial. Fui pro Yázigi depois de perder quatro dias de aula, o povo quase que não me reconhecia. Ah! Ontem foi um dia especial sim! Advinha que vai fazer o site do Yázigi? Ahahahhahahahaha. Ironia do destino, baby! Logo eu, que segundo eles, não sabia fazer sites e não tinha capacidade de desenvolver projetos para eles. Bem, a história se volta contra eles. Mas eu suspeito porque eles escolheram a Concepto. Na época, quando a Ponto-R (que foi inicialmente contratada pra fazer o site deles, mas levou um chute na bunda pois o Yázigi quer exclusividade, e a Ponto-R tinha a conta do CCAA), Pepe (diretor) pediu para a minha pessoa instruir o pessoal da Ponto-R (treinar, mesmo!), pois para enviar sites para o hoster (hospedeiro de sites) do Yázigi, tem um monte de limitações e senhas e tal. Então, eles kickaram a Ponto-R e precisavam de alguém pra fazer o site. Foi juntar o útil ao agradável. Eles tinham um empresa que além de ter já um funcionário treinado pra mexer no hoster, tinha um renome legal. Aí, pronto. Aguardem a bomba.

Quarta (antes de ontem), eu não fiz nada. É, realmente, nada de especial. Na terça, rolou o último dia de filmagem de O Cão Sedento. Filme do Bruno de Sales que eu tou fazendo still. Foi lá no Distrito Mecânico, quatro horas da matina. Foi massa pra caramba. Rolou um cão treinado lá. O treinador falava numa língua obscura, desconfio que era élfico, ou orc-ês. "Dant, dant, srilif". Eu fiquei assustado com aquilo. ehehhehe. Segunda foi feriado... sei que fui assistir 8 milee vi as tattoos de Nana, Grego e Rafa... êêêê!!!! E lembrei que a minha só no final do ano... sem grana, sem tempo, sem força de vontade.

Agora serei ainda mais retrógrado para voltar um pouco ao presente e voltar de novo ao passado.

Especial Semana Santa!!!
Quinta-feira, dia 17 de Abril. Começava aí a Semana Santa, que de santa, só o nome. Calma, eu não quero dizer que fui um pevertido safado durante esses dias, muito pelo contrário, não fiz nada em relação a isso. Eu, Grego, Nana, Rafa, André, Bia, Luana, Magno e Herlon fomos pra Camboinha. Apartamento do tamanho perfeito pra todo mundo. A gente chegou de tardezinha e fomos logo arrumar tudo por lá. Depois que todo mundo tinha chegado, todos, menos André, fomos pra praia. Isso já era lá pras cinco da tarde. Eu, Grego, Rafa, Herlon e depois Magno fomos pegar jacaré, pois tava rolando uma ressaca massa. Entre jacarés monstruosos, pois nós somos muito bons nessa arte (arte da areia no boga), aparece uma tartaruguinha-marinha, e todos viraram pais. Depois vortemo pra casa e as dezoito cervejinhas esperavam afoitas por nós. Eu tava um trapo morto, pois naquela semana tinha rolado um dia de filmagem do Cão Sedento, e fiquei acordado até as 6 da manhã. Super cansado, fui logo dormir. Na Sexta, Juliano se juntou ao grupo. Fomos todos para a praia, mas Juliano só chegou na hora do almoço, eu e Bia fizemos uma "Rock-launcher Competition", tentando acertar pedra um no outro, mas infelizmento erramos todas. Fica rasgou (vou usar esse verbo, viu?) o pé dela nos Cocoons. Num sei se vocês lembram daquele filme, que tinha uns ovos alienígenas feitos de corais dentro da piscina do clube? Pronto, em Camboinha tem os mesmos ovos, mas esses têm lâminas Ginsu pregadas com Superbonder escondidas entre suas entranhas. De noite rolou o fenomenal "Tecoball Championship", um jogo que a gente inventou que consiste em utilizar uma mesa de jantar como campo, tampinhas de metal (cerveja) como bolas e uma tampinha de plástico (refrigerante) como alvo, desculpem companheiros, como target. Pronto. Cada jogador tem cinco tampinhas, ou seja, cinco chances de acertar a tampinha de plástico que fica no lado oposto do campo. Mas o detalhe é que ele tem que usar a força do teco, ato realizado com o aplique da força dos dedos em movimento de teco. Esse jogo é sensacional.

Pausa na Narração! O narrador esqueceu de um fato importantíssimo que ocorreu na quinta-feira e que marcou a Semana Santa. Na verdade, ele tentou omitir esse fato, pois foi muito constragedor para todos. (ehehehhe). Não! Não foi um Número Dois hiper-carregado, isso só aconteceu no último dia. De seis horas da noite, Rafael e João saíram para ir buscar o Gurgel Supermini, famoso carro pela suas excentricidades. Ao chegarem na casa de João, comeram algo, conversaram um pouquinho e depois foram pegar o carro. Ao entrar no carro, João percebeu que o indicador de combustível estava no zero. Mas o carro funcionou normalmente. Então saíram, foram pela BR até a casa de Herlon. Eu devo notificá-los, que estavam levando uma televisão no carro para Camboinha. Quando chegaram no apartamento, a multidão se formou. Não, não era para ver o carro, mas é que tinha acontecido uma coisa trágica. A chave ficou na ignição e as portas foram fechadas. O pior não era isso, era que o cabo da televisão ficou preso na porta. Ou seja, "ou a gente abre essas portas de alguma forma, ou alguém dorme agarrado com a tevê aqui fora". Tensão geral. Até que João lembrou que a janela do passageiro vivia quebrada e que caia direto. Pode-se perceber que essa é uma das excentricidades do carro (outras excentricidades são: a buzina não funciona, o freio é um desacelerador, as travas da porta não funcionam direito, não há luz interna, a bateria fica debaixo do banco do passageiro, a luz alta é acionada no pisca-alerta... entre outras mil). Todas as mãos juntas, no mesmo vidro, tenta empurrar para baixo e nada. Até que sentimos que a coisa tava se mexendo. Não sozinha, mas com a ajuda da nossa força. Até que chegou um ponto em que não saía mais. Até que João foi até o apartamento atrás de algo para abaixar o vidro e encontrou um "pegador de panelas" que tinha pequenos ganhos, que encaixados no vidro, dava pra baixar ele todinho. Baixamos até um certo ponto e Nana conseguiu abrir a porta. Pronto, tudo resolvido. Pra relaxar uma malzbier, por favor!

No Sábado foi muito massa. Rafa falou com o pai dele pra a gente ir pra Areia Vermelha de barco (claro!). Foi a primeira vez que fui lá. Foi massa. A gente ficou boiando numa piscininha natural e depois Ju, eu e André fomos jogar Wusshhh!!!!!!!!!! Isso mesmo!!! Nós jogamos Wusshhhhh! durante todo o feriado. Depois voltamos pra casa e ficamos lá até dá umas cinco da tarde. Nessa hora eu lembrei do Velho Pier, um lugarzinho que fica em Jacaré que tem um pôr-do-sol lindo e sem aquele sax chato, e fomos quase todos para lá (só a Luana, Magno e André ficaram). A gente tirou umas fotos e depois voltamos. Na volta, peguei a filmadora lá em casa e depois fui pro apartamento. Chegando no apê, um cerva... aliás, muitas cervas até que começou o segundo dia do "Tecoball Championship". Foi emocionante. Inclusive a gente filmou, ficou hilário. Depois de assistir a fita do campeonato mil vezes, eu e Rafa decidimos fazer um filme em papel higiênico. Estilo frame-per-frame. Ficou muito massa. Um surfista que vai surfar e dá de cara com um tubarão e o fim eu não conto... deve ter uns cinco segundos aquilo. Eu vou mandar pra MTV, vai ver que a gente vira produtores de comerciais... we never know. Pra fechar com chave de ouro, no Domingo fiz o Número Dois detonando todos os recordes de perigos radioativos e depois de muitos risos e lálálálá, cortei meu pé nos Cocoons. Voltei pra casa, deixei minhas coisas, fui deixar Magno e Luana nos Ipês e depois Herlon no Castelo. Daí, fui pra festa dos meus irmãos (Matheus e Thiago) lá casa do meu pai. De noitão, fui assistir O Apanhador de Sonhos. QUE É UMA MERDA! NÃO ASSISTAM!!!

Bem, essa foi minha semana santa. Muito boa. Espero mais feriadões assim.

Hey FRED! Movies Time!!! Come!



8 Mile, do Curtis Hanson. Esse filme é muito bom. Baseado na história do Eminem (Marshall Mathers), conta a história de um cara da periferia que tenta ter fama como rapper. Para isso ele precisa conseguir dar seus primeiros passos. Um amigo, chamado Future, coloca ele em batalhas (musicais) contra outros rappers, quem vence, conquista a fama (metaforicamente). As músicas são muito boas e as cenas das batalhas também não deixam a desejar. E a Lily, irmã do personagem de Eminem, é linda... ehehhehe... superficial conclusions.

O outro filme que assisti, me nego a fazer qualquer crítica a ele. É um dos piores filmes que assistir, ganhando até de Olhos Famintos. O filme é péssimo. Apenas vou botar uma foto do filme pra vocês terem noção do trágico:




Beijo pra vocês. Barra de Cunhaú talvez seja meu próximo destino.

segunda-feira, abril 14

Eu volto a escrever com tantas outras palavras que em tempos atrás utilizava para outros fins. Não existem fins lucrativos, óbvio, mas um fim feliz. Mesmo sabendo que os fins felizes são uma mera ficção, e nada além disso, do cinema infeliz americano e seus derivados (como seriados e afins). Eu estive pensando um pouco nisso e um pouco sobre uma idéia de um documentário que tive: Um Momento Tomado pela Solidão. Eu tive essa idéia há umas duas semanas. Depoimentos de depressivos, loucos, solitários, cegos, mendigos... enfim, os que se sentem só nesse mundo. Nessa mesma hora, estava escutando uma música do Silverchair (banda que gosto muito), chamada Shade, que é assim:

If you're hurt,
Why don't you tell someone.
Don't feel bad,
You're not the only one, yeah.

Don't go hiding,
Hiding, in the shade.

If you were abused,
I'll find someone to help you.
I know you were used,
What are you gonna' do?
Yeah...

Don't go hiding,
Hiding, in the shade.

Eu fiquei meio que estranhando a situação. Mas caiu como uma pluma. Depois da morte do André, eu fiquei pensando em muita coisa. Coisas em relação a minha vida, a fragilidade da vida em geral e no que porra estamos fazendo aqui. Foi quando eu percebi um buraco no muro. Coloquei meu olhinho lá e levei uma agulhada no olho. A curiosidade cegou o astuto (o astuto não sou eu). A curiosidade matou o intocável. Mas também trás uma experiência fulminante. Já diria algum esperto malandrão ao ver sua vida entrando em um beco fechado: "aproveite a vida enquanto pode". A gente sempre pode. E porque não? Seguindo um dos mandamentos do manual de Bia, "Diga o que está sentindo, não enrole", descobri que sempre fui direto nas coisas, menos nos meus sentimentos. Untouchable. "Aceite como sou, não como você quer que eu seja. Se você se nega a isso, com licença, vou tomar um café, pensar um pouco e procurar alguém que me aceite como sou". Isso eu não lembro onde vi. Não era exatamente assim, mas algo muito parecido.

Esse post é algo muito pessoal. Não irei postar nada sobre filmes, trabalho ou outras coisas em geral. Acho que preciso de uma garota. E os filmes ficam pra mais tarde. Beijos. E não se preocupem, eu estou maravilhosamente bem. São só pensamentos vagos e absortos.

terça-feira, abril 8

Eu estou errado. Estive. Não sei. Faz tempo que não abro a boca por aqui. E volto para soltar algumas palavras boa e más. Tantos dias se passaram. Tantas trilhas sonoras, tantas cenas, tantos movimentos, olhares, bocas, carinhos, palavras, atos, fatos, boatos, enfim, tanta vida. Desde do dia 25 que não escrevo. Muitos relatos. Como diria SatanicGirl: "Cada post é um livro aqui". Esse vai ser "Os Miseráveis", do Victor Hugo, de grande que é.


Dia 26. Um breve relato do último dia da minha outra vida.

Foi meu último dia usando aquela farda medonha e cor-de-abacate. Já cheguei atrasado. Não fiz nada a manhã toda, aliás, eu escutei música o dia inteiro. Doze horas, sai do Resource Center, pela última vez sendo um monitor. Fechei tudo e me mandei. Aí foi só felicidade. De noite, festa surpresa pra Carol de Minas.

Na quinta (dia 27), fui homologar meu contrato (que significa: assinar a recisão em frente do pessoal louco da CUT) na CUT. É muito massa lá. Você tem que ir junto com seu patrão para homologar, no meu caso, quem foi comigo foi a Assistente Admnistrativa, Soni, que amigona minha. Aí eles tratam mal pra caramba o "patrão" e super bem o cara que tá sendo desempregado. Parace que os patrões são monstros maus e que só querem demitir e contratar, demitir e contratar. É uma loucura.

Na sexta (dia 28), não lembro o que eu fiz. Sei que fui pro POS, mas só quem tava lá era May, aí nem rolou.

No sábado (dia 29), eu finalmente finalizei um probleminha que tive com uma menina de Patos, a qual não irei entrar em detalhes. Esse sábado, foi a última vez que vi André Prodigy. Ele tava passando com o carro em frente do Café Empório e eu me joguei em cima do carro. Depois ele apareceu por lá e a gente conversou sobre os peixinhos de Garanhuns, que foi uma piada que fiz em um comment que só ele entendeu, pois ele tava no meio da história. Que ele descance em paz.

No domingo (dia 30), não lembro o que fiz. Sei que a semana que veio depois foi uma das mais agoniadas que tive. Foi a semana pre-filmagem de Até que Sofia Coma. Correria do trabalho pra comprar fita, ligar pro cara dos refletores, combinar ensaio, ligar pro povo pra falar sobre personagem e figurino. Foi um bauaê danado (seja lá o que for um bauaê!). Chegou a sexta (dia 4), primeiro dia de filmagem, e eu não tinha arranjado boa parte das coisas pro filme. Ainda tinha que trabalhar oito horas e depois tentar resolver essas histórias. Mas com a ajuda do pessoal do filme, principalmente Bia e Suzy, eu consegui. Deu cinco e vinte da tarde e eu ainda não tinha os refletores, que era a única coisa que faltava. Liguei pra TelaSat, que faz filmagens e apresentações, pra ver se arranjava os refletores, mas eles tercerizam o serviço. Liguei pro Modesto, que é o iluminador que trabalha com a TelaSat: tavam todos os refletores em Campina Grande. Aí o Modesto me deu o telefone de Pedro, um cara aí (eu disse cara a í! não carai!), que tinha dois refletores pra alugar: Cem Paus. Dois dias: Duzentos. Correria pra cá, vontade de fazer cocô pra lá, falta de galosina aqui, muito equipamento acolá e cansaço em extremo. Pronto, cheguei na casa de Cê (set de filmagem) às oito e meia. Arruma set, come, testa câmera, arruma storyboard, localiza câmeras, testa luz, prepara os atores e bora filmar!!! Cinco e meia da manhã, a gente desligar tudo, arruma tudo e vai todo mundo embora pra casa que mais tarde tem mais filmagem. Oito horas da noite do Sábado, começamos a filmar novamente. Prazo com dois atores, foi uma correria só. Seis horas da manhã, filmamos a última cena e pronto! Vamo pra casa que eu quero é dormir. Só que eu tive um pesadelo e ainda mais tava muito tenso, aí dormi sete horas só. Ai que ódio! Domingão, fomos assistir o filme na casa de Cê e depois fomos pra casa de Larissa, que tava tendo o aniversário dela. Foi quando soubemos que André tinha sofrido um acidente e tinha falecido. Foi muito ruim aquela hora. Tanto pensamento em tão pouco tempo.

Bem, aqui estou hoje, terça-feira. Meio que trabalhando. Abraço pros mano e beijo pra prima.

Filmes. Muitos filmes.



O Pianista, do Roman Polanski. Que filme do caralho. As imagens são meio que lembranças do Roman Polanski que esteve preso em um gueto na época da Segunda Guerra. Todo o filme é sensacional. Não irei me prolongar nos comentário dos filmes, se não vocês não terão coragem de ler tudo. Muito recomendado.



O Closet, do Francis Veber. Esse filme é hilário. O Gérard Depardieu tá fantástico, assim como o Daniel Auteuil (protagonista). O cara tem que fingir que é homossexual pra empresa não demitir ele, pois, se demitir, pode ser processada por preconceito. Muito bom. Assisti no festival de cinema francês no Mag, mas sei que tem pra alugar na Master (nos Bancários).

Por hoje é só pessoal.