Era quarta, mas era Andrea
Era domingo. Domingo-feira. Nos ouvidos uma paz transmitida pelas excitantes notinhas de uma banda cubana com o mestre das vozes cantando: Ay, pero estabamo' comentando, por qu ha abandonado a Andrea. E me pergunto, afinal, porque abandonei Andrea. Aquela minha Andrea de vestido lindo, saias rendadas, olhos de amendôas. Estavamos comentando porque abandonastes Andrea, querido. Era numa praça que há muito tempo não passa ninguém, apenas minhas vagas lembranças dos sorrisos dela. Como era lindo sorrir daquele jeito. Era tudo tão natural e afinal Andrea se fue. Pero non, pero non. Yo se fue. Talvez com o receio do que poderia acontecer com a mágica em nossos olhos, talvez por não existir mais a música nos sorrisos. Mas nunca vou me esquecer, de nada, pois mais que abandonar Andrea, me abandonei lá, naquela cama linda, meu sorriso lindo e tantas lembranças futuras. Afinal, yo se fue.
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