tobor e o amanhecer antecipado em seu dia.

vida simples, pensamento elevado.

segunda-feira, setembro 13

Vida eterna a Benjamim

Astrófilo e Vulva Elétrica em És necesário exarrerar para la tier mas successo

- Astrófilo!!!
- Diga Vulva Elétrica!
- Mas que merda tu fez ali, hein?
- Vulva, sem palavrões nesse diálogo, hein?
- Mas porque?
- Não é necessário.
- E porque não?
- Você anda exagerando.
- E o exagero é um erro?
- Mas tudo que vem em excesso faz mal.
- E dinheiro?
- Deixa a pessoa cobiçadora, vaidosa e metida.
- Sexo?
- Causa problemas nos genitais.
- Pensar?
- Insanidade.
- Escrever?
- Tendinite.
- Conversar?
- Desidrata a boca.
- Beber água?
- Afogamento.
- Internet?
- Information overload.
- Filhos?
- Pobreza.
- Puta que pariu. Num tem nada?
- Nada!
- E agora? O que vamos fazer se não podemos exagerar?
- Ócio.
- Pera aí.
- Ok.
- Vamos chamar Eternal Shine para uma partida de chops de leite.
- Tudo bem. Mas antes vamos conversar um pouco sobre esse lance de excesso.
- Ok.
- Afinal... se eu exagero, quem sofre com isso?
- Você.
- Mas no caso, se eu mato em excesso? Quem se dá mal?
- Você. Depois que a pessoa morre, num tem como se dá mais mal. Mas você fica vivo.
- Hummm. Bom pensamento. Mas se eu roubo os pobres. Quem se dá mal?
- Você.
- Puta que... ops! Desculpe-me. Como eu???
- O que você faz de mal aqui, o porco conta.
- Que porco, Vulva?
- Astrófilo, quando você morre, uma galinha e um porco aparecem para colocar uma pedra por cada coisa ruim e boa que você fez. A galinha põe pedras brancas, indicando coisas boas, e o porco põe pedras pretas, indicado coisas ruins. Se você tiver mais pedras pretas, vai pro inferno.
- Ihhh.. Noooossa. Acho que você exagerou Vulva.
- Ih! Foi mal aí leitor.
- ...

Doutor Cuervos e a fantástica fantasia de urso

- Bom dia, ho-ho-ho!
- Que é isso?
- Neuza! Não me reconhece?
- Quem é você?
- Neuza! Eu sou teu urso!
- Que palhaçada é essa?
- Calma Neuza. Eu sou teu urso.
- Que merda é essa?
- Olha, vira pra lá, eu vou tirar a máscara.
- Tá bom.
- Tchanram!
- Doutor Cuervos, o senhor não devia fazer isso.
- Mas eu não sou o Doutor Cuervos.
- Como assim?
- Eu sou teu urso! (risadas de platéia vistida de animais de zoológico)
- Doutor Cuervos, eu já entendi.
- E então?
- Tire essa roupa. O senhor tem uma cirurgia às sete horas.
- Mas Neuza, eu não sei fazer cirurgias. Eu sou teu urso! (risadas de platéia vistida de pássaros)
- Deixe de brincadeira, Doutor Cuervos.
- (risadas de platéia vistida de animais aquáticos)
- Doutor Cuervos!!! Eu estou falando com um homem ou com um rato?
- Com teu urso, Neuza!
- Ahhhhhhhh! Filho de uma... ursa! Tire já essa roupa infantil e vá fazer a cirurgia!
- Eu não posso.
- Porque?
- É porque...
- É! Eu já sei. Você é meu urso.
- Não. É que tou sem roupa por baixo da minha pele. Ursos não usam roupas de humanos.
- Doutor Cuervos! Eu não tou acreditando no que tou escutando.
- ... (risadas tristes de uma platéia vistida de perus)
- Ai meu deus. E agora? O que você tem a me dizer?
- Neuza, eu sou teu urso.