Jazz aqui minha alma, meu amor e todas as palavras que escrevo
Felizberto e todo seu organismo contra a felicidade
- Bom dia, Felizberto.
- Hm.
- E então? Hoje... como vai seu dia?
- Uma constante.
- Como assim?
- Uma constante merda.
- Mas Felizberto, você nunca fica feliz?
- Não.
- Nunca riu?
- Não.
- E como você explica isso?
- Eu não produzo endorfina.
- ...
Astrófilo e Vulva Elétrica em La estoria de los manchos e las conchitas
- Olá Vulva Elétrica!
- Boa noite, Astrófilo.
- O que você fez hoje, Vulva?
- Joguei fliperama, passei na pedicure e comi torta alemã no quarto círculo do inferno.
- Ué? Anda lendo Dante?
- Mas que merda. Derrubei o cappucino.
- Ah. Hoje fui comprar um aspirador de pó e vi o Rodolfo Repolho compandro um tira-manchas novo.
- Como se chama?
- Tira-Manchas Dersipolipolênico de Tersionalizavinilina, Vulva.
- Uau, Astrófilo. Quero um também?
- Olha, não quero conversar sobre o emprego hoje, pois meu pé coça novamente.
- Andou de cabeça pra baixo de novo, Astrófilo.
- É. Andei tentando ver o céu da boca da Margarita Mole.
- A Margarita Mole???
- Calma Vulvinha...
- Calma um caralho gigante!!! Logo a Margarita Mole, Astrófilo!!! Qualé?
- Mas amor...
- Amor uma buceta imensa!!! Não me venha com amor... pois eu num quero mais saber de você, Astrófilo.
- E o tira-manchas?
- Ah, compre dois pacotes de 360 gramas e peça pro Geraldo Geraldinho trazer aqui amanhã, por favor.
- Esse Alzheimer ainda me mata, Vulva Elétrica.
- Esse o quê?
- Ahm? Nada... falei de Furico Rayner, o nosso vizinho.
- Ah. Aquele bissexual?
- Sim. Ele ainda me mata.
- Como assim, Astrófilo?
- Ai meu deus. É que...
- Astrófilo Robério, você tá me traindo com aquela bixinha do Furico Rayner?
- Calma Vulvinha...
- Ah filho de uma égua.
- É o potro.
- Ai. Acho lindo os potrinhos quando nascem.
- Como?
- Os potrinhos. Lindos.
- Salve, salve Alzheimer.
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