tobor e o amanhecer antecipado em seu dia.

vida simples, pensamento elevado.

segunda-feira, setembro 27

Boom

Não me venha de Casablanca, pois minha alma é negra. Meus pensamentos são os mesmos, o que muda são as pessoas. Quero que tudo seja regido por música, arte e nada de história. Sou cor em essência, nota espiritual. Na hora que me encontrar com a morte, quero uma cremação com artistas circenses, um mágico que tira uma flor da cartola, uma acrobata que se pendura no tecido e uns seis ou cinco curta metragens rolando num telão. Quero oleandros brancos espalhados pelo chão, vinte e seis velas espalhadas pelo cenários. Duas bandas tocando sucessos que gosto. Uma câmera fotográfica registrando todos os sorrisos. É, eu quero sorrisos. E nada de história. Quero que tudo que seja registrado, seja jogado fora, queimado, escondido. Quero que todos vivam o momento, mas se esqueçam dele depois. Quero fogos, quero barulho, quero cores, quero artes. Esculturas de gelo, poesias, contos escritos no chão, brincadeiras com espelhos, cavalos para passeios e muito chocolate de graça. Quero é felicidade. Pois alguém morre num canto, nasce em outro. Quando se sai de algum lugar, se chega em outro. Quando cai uma lágrima, eu quero é um sorriso.

Os diálogos deram um tempo. Tão descansando.