Speak to me
Eu nunca ouvi ela falar em inglês. Na verdade, uma das coisas que mais anseio é rir do sotaque dela. Rir daquelas coisas que só a gente mesmo entende. Como será que ela fala isso, aquilo e aquilo outro? Num sei, verei. Engraçado saber que ao mesmo tempo que a maior porta de todas será aberta para mim, abrirei várias pra ela. E se ela resolver casar? Será que penso duas vezes? Que nada. Queria ter filhos com ela. Aqui ela pode falar francês também. Ai, ai. Só penso nela falando francês. Mas gemendo em português. Que nada. Nada dessa historinha de ficar falando "oh yes", "oh no", "oh god". Nada de inglês na cama, no sentindo amplo da frase. Quero acordar ao som de Buena Vista e ver ela dançar flamenco. Quero sentir o cheiro e o gosto das bruschettas nas mãos dela, da maconha na nuca dela, do vinho nos lábios dela, do mais excitante sexo que posso ter. Quero sentir a mordida e na mordida, me sentir deus. E isso tudo regado com um bom frio, uma boa sensação de liberdade e o mais encantador dos sorrisos.
Quero ela e só ela me deixa assim, bobo.
2 Comments:
tá passando por um tempo bom de escrever hein?
Chuva, tu é uma delicia!
e esse tempo é chato, que nao passa logo... :~
beijos enormes pra tu!
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