Quase na Aurora, ela me beija
E aí me aparece um Sol que nunca tinha visto. Muito mais belo que aqueles indianos que desenham a minha colcha.
Quando um sol se põe, ele começa com um beijo grande no horizonte, que simplesmente não resiste e permite a sua invasão. O sol, magicamente, vai se tornando mais tímido, se avermelhando, começando a ter forma. Aquilo é magia. E não tem mágico. Apenas os olhos. Quando o sol já está quase se indo, ele nos presenteia com uns raios alaranjados, jorrados entre nuvens, completando um azul incrível. Aquela cena é única. E como todas as coisas únicas, nosso maior desejo é tê-la para nós. Mas o sol se vai para no outro dia voltar mais amarelo (quase um branco). Um branco de paz, um creme de sorvete, um bege de baunilha, um amarelo de sorriso amarelo. Como o meu. Que fica imenso diante de um sol desses. Aí aí, esses dias de chuva me matam.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home