.Conceitue uma vida de voadoras asas coloridas perante a tela.
Olá pessoas, moças e rapazes (eu ia usar o feminino de rapazes, mas desisti por força maior). Bem, trago-lhes novas novidades da nova e novíssima novidade em notas novas que hão por vir novinhas em folha. Sem delongas. Esse é um relato real, baseado em fatos reais, com pessoas reais e uma empresa real. Isso aconteceu há um certo tempo e até hoje persiste na sua própria existência nas lembranças de cada um.
O Caçador de Borboletas
Li há um certo tempo um texto de um cara de um país da Europa (isso tá completamente perdido, mas tudo bem). O nome do cara era algo Schwaltz (Aí! Sr. Schwaltz, se você ler isso aqui, pelo menos eu tentei lhe creditar! Não me processa! Buttlerflie's Cacther, remember?). O texto falava sobre as pessoas que "amavam sozinhas". Acredito que era um relato e não uma tese ou apenas uma historinha (Sorry Sr. Schwaltz, but it's what I think. Am I wrong?). As pessoas que "amavam sozinhas" eram solitárias em seus próprios mundos e idealizavam (amavam?) pessoas que conheciam e até estranhos. Eram chamadas de Caçadores de Borboletas. O Sr. Schwaltz explica que os solitários amantes não tinham (porque estou colocando as coisas no passado? isso ainda acontece pessoal.) motivos de continuarem suas vidas, pois para ele (Schwaltz), o amor move montanhas (quanto mais uma pessoa!). As borboletas são motivações que o caçador ("amantes solitários") tenta capturar, com certeza para depois soltar, e continuar sua vida. Bem, essas borboletas poderiam ser qualquer coisa que motive o caçador a viver: desde uma xícara de café toda manhã no bar da esquina até um grande amor não-correspondido (para saber mais sobre amor não-correspondido basta ler Capricho e Contigo todas as semanas).
Enfim, já tive minhas borboletas. Assim como vocês também já tiveram. Uma das minhas borboletas era uma menina que pegava o mesmo ônibus que eu. Às vezes eu entrava e ela tava lá. Outras vezes era ela que entrava depois de mim. Era estranho, porque ela passava alguma sensação de curiosidade. Eu me perguntava o que havia dentro da cabeça dela, o que se passava na vida dela. Namorados? Gosta de peixe? Já tomou Vodka? Será que fuma? Odeia tomates? Gosta do Echo & the Bunnymen? E fui criando ela como um dos personagens que crio sempre. E ela pra mim era ninguém mais do que um personagem (até aquela época!!!). Mas um personagem adorável, porque era uma das minhas borboletas. Eu tinha outras borboletas também: o cinema, a fotografia, esse blog, meus amigos, meu trabalho (design), meus amores solitários (eu não vou citar quem, nem com abaixo-assinado), meus roteiros (isso tá meio incluso na primeira borboleta) e enfim, sexo (lembrem que eu também sou humano, às vezes. Outras noites viro um selvagem, primata, devorador de mocinhas, fazedor de vaquinha com meu amorzinho dézinho!). Voltando ao assunto supremo.
Vocês não tem noção do quanto é bom tá com ela. Beijos pra todos.
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