De tanto em tanto
De tanto em tanto dou uns passos largos.
De tanto em tanto dou passo atrás, meio receoso, meio do passado.
De tanto em tanto tenho orgulho do meu sorriso.
Pára o coração.
Respiração, disritmia.
De tanto em tanto sinto calafrios.
De tanto em tanto morro num sono e acordo sem piso.
Sobe escada, desce elevador.
Faz uma arte, mata o leiteiro.
Eu sou brasileiro, sei o que é dor.
Vôo.
Alguém morre, visita.
Pulo.
Caio nos braços dela, insista.
De tanto em tanto sou arco no Arpoador.
De tanto em tanto sinto frio, medo, morte e amor.
Mas nunca em tanto fui tão certo de mim
Nunca quis tanto alguém que me perfuma feito alecrim.
Esse nunca aprendi a nunca usar.
Sei que ele limita ao infinito.
E saber que o infinito é tão pouco do que desejo amar.
Sei lá.
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