Eu sei...
Deixa no cantinho uma flor, cuja petálas já estão esverdeadas e o medo a faz tremer. No vasinho, um pouquinho de terra dos campos ermos e afrodisíacos e todo dia só um poquinho (se possível algumas gotas) daquela água pura que vem lá de dentro. Sua cristalinidade, pureza e suavidade é impecável para o crescimento sutil e lindo dessa bela flor. Deixar que o rei sol toque nela é pecado divino, muito menos a grande mãe lua (que é uma invejosa da beleza da flor). São cento e trinta e três dias de beleza sem interrupções para lanches ou ida rápidas ao toalete. Ela é a única flor que nasce e morre. As outras apenas fingem, talvez com medo do outro lado.
Minha flor é um tentáculo que penetra minha cabeça com canções de dormir e me faz dormir com canções de flores.
Rola um rock daqueles esverdeados...
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