It's not disease. It's easy.
Sun is rising...
Me acordo já querendo saber o que é. Tem olhos arregalados. Lembra um peixe colecionador de bolhas de um desenho famoso. Já bato os olhos nos olhos do espelho. Tá ali a criatura devorada. Meio galho de uma árvore abatida, só pode. Parece um toco torto. Um meio morto. Cabelo aos céus. Uma baba já seca. Lábios dormentes. Foi a noite de sábado. Cachaça, maconha, Zarate e pouca luz. Um livro esquecido dentro de um elefante. Que imagens. Pernas trançadas. Transadas. Remexe-se o lençol. Achei uma moeda de dez centavos. Colcha velha. Travesseiro molhado. Não sei o que estou falando, ando com sono. Adoro falar enquanto caminho ao mundo enevoado onírico. Que delícia. Lambe uma orelha. Morde um seio. Sem risos falsos, quero um daqueles marotos. Lá fora, três cachorros chorões e meia tonelada de rãs safadas aclamando por seus sapinhos. Deveras frio? Entra no meu suvaco, envolta num abraço, morada num peito quente, dormida num gemido sonolento. Adoro falar sonhando.
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